Por Kathlenn Kaefer
Como está o verão na Itália pós pandemia
Verão com temperatura média em 30 graus, aquela vontade de correr para o litoral e aproveitar o mar, caminhar e passar o dia na areia. Mas estamos em julho de 2021, a pandemia finalmente deu uma trégua, as fronteiras acabaram de ser reabertas, mas não para todos os países*, e os cuidados sanitários ainda estão sendo recomendados. Então, como será que está o litoral de um dos países mais atingidos pela pandemia no mundo?
A Itália reabriu suas fronteiras no dia 03 de junho, o comércio e a rede hoteleira aos poucos foram retomando as atividades e os lidos – estabelecimentos balneários a beira mar, começaram a abrir seus guarda-sóis.
De forma gradual as pessoas voltaram a circular pelas cidades e por outras regiões e as praias começaram a ficar movimentadas novamente, mas não como nos outros verões. Em Rimini, cidade litorânea da região da Emília-Romagna, muitos dos hotéis da cidade não abriram suas portas nesta temporada e alguns restaurantes que antes viviam lotados, estão aguardando para ver se valerá a pena reabrir as portas. Apesar disso, o movimento nas praias da região continua alto. Pelo menos durante os fins de semana o que se vê por aqui são areias lotadas, lidos com grande circulação e muitas pessoas se divertindo no mar, nas quadras de volley e beach tennis e nas areias. Os bares e restaurantes que seguiram as normas de segurança e reabriram suas portas também estão sempre cheios. E se nos anos anteriores o alemão e o russo eram os idiomas que se destacavam por aqui, agora o que mais se ouve, é o italiano.
Se não fosse pelo distanciamento das cangas e cadeiras nas areias e pelas máscaras penduradas nos itens de praia, nem seria possível dizer que o vírus passou por aqui. Felizmente, as pessoas estão retomando suas rotinas e a Dolce Vita Italiana está florescendo durante essa temporada.
*Pessoas vindas desses 13 países ainda não podem entrar na Itália: Brasil, Chile, Panamá, Peru, República Dominicana,Armenia, Bahrein, Bangladesh, Bósnia e Herzegovina, Kuwait, Macedônia do Norte, Moldávia e Omã.